FORMANDO O FUTURO DE NOSSO BASQUETEBOL
Abrimos a série de entrevistas com um personagem patrimonial de nosso clube. Sim Divino é patrimônio têm que constar de inventário do clube. Pela história de vida dentro do Jequiá Iate Clube, seja como jogador de basquetebol, funcionário aposentado do clube e treinador por alguns momentos. Nosso objetivo é permear a imaginação de nossos atletas, mostrando-os grandes nomes que fazem parte da história do Jequiá.
DIVINO Borges Tavares – “DIVÍNO” - 05/06/57 - GOIÂNIA – GO
Jequiá Basquete: Divino como o basquetebol apareceu em sua vida?
Divino: Em 1969, com 12 anos, eu era engraxate e vivia pelas ruas atrás de serviço. Tinha 1,82m e andava engraxando sapatos. Quando Waldemar Santana, diretor do Clube de Regatas Jaó, estava na barbearia da Rua 15. Entrei e ele se espantou com minha altura e idade, ficou encantado e me deu um cartão e dinheiro da passagem para eu ir ao primeiro treino.
Jequiá Basquete: Como o basquetebol desenvolveu-se em sua vida?
Divino: Depois do primeiro treino, com meu querido e saudoso treinador Carlos Barone, em diante eu me senti muito bem e desenvolvi o basquetebol. Já no infanto tive o prazer de jogar com jogadores especiais: Paulo Chupeta e Charuto o que me ajudou muito. Peguei todas as seleções de base de Goiás e disputei vários brasileiros de base.
Jequiá Basquete: Quando começou a jogar profissionalmente?
Divino: Sem espaço em Goiânia arrisquei o time de Uberlândia em Minas Gerais. Onde conheci meu grande amigo “PAI NEGO” e Adílson jogador da seleção brasileira. Ralei muito quando tive chance numa rodada dupla contra o Flamengo de Tomphson em 1977, joguei muito sendo cestinha dos dois jogos e elogiado por todos. Esse jogo me levou para o Rio de Janeiro, repercutiu.
Jequiá Basquete: Como foi a vinda para o Rio?
Divino: Depois daquele jogo o Sr. Paulo “Diabo” grande diretor do Jequiá me convidou para jogar pelo Jequiá e aqui finquei minha vida.
Jequiá Basquete: Qual o momento profissional inesquecível?
Divino: Com certeza foi fazer parte dos “GUERREIROS DA ILHA”, como era conhecida à equipe adulta do Jequiá de 1979 até 1982, ficando nas quatro primeiras colocações nos estaduais daquele período. Culminando com o vice-campeonato em que nossa equipe só perdeu um jogo, a final contra o Vasco da Gama no Maracanãzinho por 1 ponto, apenas 1 ponto. (Divino se emociona ao relembrar os principais jogadores dessa equipe memorável) PAI NEGO, DIVINO, AGUIRRE, PAULO CHUPETA, BOLETA e WASHINGTON.
Jequiá Basquete: O que significou, significa o basquetebol em sua vida?
Divino: Foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, me tirou das ruas, eu poderia por amizades ter caído nas drogas ou no crime, o basquetebol me fez viver. Me deu emprego no Jequiá Iate Clube por onde me aposentei como cobrador do clube. Contando com a amizade e confiança de todos que por aqui passaram. Jequiá hoje é minha família. (Divino fica com os olhos cheios de lágrimas)
Jequiá Basquete: Teve alguma decepção com o basquetebol?
Divino: Nenhuma, pausa, só uma Alan a de ter sido por toda vida esportista e hoje não poder brincar na quadra por conta do problema no meu coração. Mas essa batalha eu brigo bem. (emoção pura do coroa, minha também)
Jequiá Basquete: Divino, pode deixar um conselho para a “mulekada” atual de nosso basquetebol?
Divino: Estudem muito sempre, não se envolvam com drogas, cuidado com as amizades perigosas e sigam os conselhos de seus pais e dos mais velhos. (quem se emocionou com tamanha sensibilidade na resposta fui eu)
BATE PRONTO
Idade: 52 anos
Altura: 1,95m
Pé: 45
Comida Preferida: Cozido (fazendo um convide o cara heim!!!)
Bebida: Refrigerante
Time de futebol: Botafogo
Melhor amigo: Falecido Pai Nego, Waldeir Nunes da Motta, quem mais me ajudou no basquete. Maior treinador: Carlos Barone Netto, meu eterno treinador em Goiás
Maior jogador em quadra: Adílson Batista e lógico Pai Nego
Muito obrigado Divino pela entrevista. Somos agradecidos pelo seu esforço em quadra defendendo o Jequiá e servindo de exemplo para qualquer geração de nosso clube. Você é iluminado não só pelo nome, mas pela simplicidade, conte conosco sempre se precisar.
Nós do basquetebol do Jequiá também somos sua família nosso amigo. Eterno agradecimento e que esteja entre nós por muito e muito tempo. Fique com Deus sempre. Abração FAMÍLIA JEQUIÁ IATE CLUBE
Por: Alan Glauco
REPETIMOS A ENTREVISTA QUE FIZEMOS COM O DIVÍNO NO INÍCIO DO ANO, PARA QUE POSSAM CONHECER MELHOR QUEM PERDEMOS. VALEU DIVÍNO!!!
Abrimos a série de entrevistas com um personagem patrimonial de nosso clube. Sim Divino é patrimônio têm que constar de inventário do clube. Pela história de vida dentro do Jequiá Iate Clube, seja como jogador de basquetebol, funcionário aposentado do clube e treinador por alguns momentos. Nosso objetivo é permear a imaginação de nossos atletas, mostrando-os grandes nomes que fazem parte da história do Jequiá.
DIVINO Borges Tavares – “DIVÍNO” - 05/06/57 - GOIÂNIA – GO
Jequiá Basquete: Divino como o basquetebol apareceu em sua vida?
Divino: Em 1969, com 12 anos, eu era engraxate e vivia pelas ruas atrás de serviço. Tinha 1,82m e andava engraxando sapatos. Quando Waldemar Santana, diretor do Clube de Regatas Jaó, estava na barbearia da Rua 15. Entrei e ele se espantou com minha altura e idade, ficou encantado e me deu um cartão e dinheiro da passagem para eu ir ao primeiro treino.
Jequiá Basquete: Como o basquetebol desenvolveu-se em sua vida?
Divino: Depois do primeiro treino, com meu querido e saudoso treinador Carlos Barone, em diante eu me senti muito bem e desenvolvi o basquetebol. Já no infanto tive o prazer de jogar com jogadores especiais: Paulo Chupeta e Charuto o que me ajudou muito. Peguei todas as seleções de base de Goiás e disputei vários brasileiros de base.
Jequiá Basquete: Quando começou a jogar profissionalmente?
Divino: Sem espaço em Goiânia arrisquei o time de Uberlândia em Minas Gerais. Onde conheci meu grande amigo “PAI NEGO” e Adílson jogador da seleção brasileira. Ralei muito quando tive chance numa rodada dupla contra o Flamengo de Tomphson em 1977, joguei muito sendo cestinha dos dois jogos e elogiado por todos. Esse jogo me levou para o Rio de Janeiro, repercutiu.
Jequiá Basquete: Como foi a vinda para o Rio?
Divino: Depois daquele jogo o Sr. Paulo “Diabo” grande diretor do Jequiá me convidou para jogar pelo Jequiá e aqui finquei minha vida.
Jequiá Basquete: Qual o momento profissional inesquecível?
Divino: Com certeza foi fazer parte dos “GUERREIROS DA ILHA”, como era conhecida à equipe adulta do Jequiá de 1979 até 1982, ficando nas quatro primeiras colocações nos estaduais daquele período. Culminando com o vice-campeonato em que nossa equipe só perdeu um jogo, a final contra o Vasco da Gama no Maracanãzinho por 1 ponto, apenas 1 ponto. (Divino se emociona ao relembrar os principais jogadores dessa equipe memorável) PAI NEGO, DIVINO, AGUIRRE, PAULO CHUPETA, BOLETA e WASHINGTON.
Jequiá Basquete: O que significou, significa o basquetebol em sua vida?
Divino: Foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, me tirou das ruas, eu poderia por amizades ter caído nas drogas ou no crime, o basquetebol me fez viver. Me deu emprego no Jequiá Iate Clube por onde me aposentei como cobrador do clube. Contando com a amizade e confiança de todos que por aqui passaram. Jequiá hoje é minha família. (Divino fica com os olhos cheios de lágrimas)
Jequiá Basquete: Teve alguma decepção com o basquetebol?
Divino: Nenhuma, pausa, só uma Alan a de ter sido por toda vida esportista e hoje não poder brincar na quadra por conta do problema no meu coração. Mas essa batalha eu brigo bem. (emoção pura do coroa, minha também)
Jequiá Basquete: Divino, pode deixar um conselho para a “mulekada” atual de nosso basquetebol?
Divino: Estudem muito sempre, não se envolvam com drogas, cuidado com as amizades perigosas e sigam os conselhos de seus pais e dos mais velhos. (quem se emocionou com tamanha sensibilidade na resposta fui eu)
BATE PRONTO
Idade: 52 anos
Altura: 1,95m
Pé: 45
Comida Preferida: Cozido (fazendo um convide o cara heim!!!)
Bebida: Refrigerante
Time de futebol: Botafogo
Melhor amigo: Falecido Pai Nego, Waldeir Nunes da Motta, quem mais me ajudou no basquete. Maior treinador: Carlos Barone Netto, meu eterno treinador em Goiás
Maior jogador em quadra: Adílson Batista e lógico Pai Nego
Muito obrigado Divino pela entrevista. Somos agradecidos pelo seu esforço em quadra defendendo o Jequiá e servindo de exemplo para qualquer geração de nosso clube. Você é iluminado não só pelo nome, mas pela simplicidade, conte conosco sempre se precisar.
Nós do basquetebol do Jequiá também somos sua família nosso amigo. Eterno agradecimento e que esteja entre nós por muito e muito tempo. Fique com Deus sempre. Abração FAMÍLIA JEQUIÁ IATE CLUBE
Por: Alan Glauco
2 comentários:
Fiz um comentário na primeira vez que essa entrevista foi colocada em nosso BLOG, foi SENSACIONAL ESSA ENTREVISTA espero que nossos Jovens Atletas possam ler mais uma vez e assimilar as palavras de um cara que infelizmente PAPAI do CÉU o chamou, mas essa entrevista resume-se a tudo que penso como pessoa e tive o privilégio de ver esse time jogar, estou até me emocionando um pouco com o que li e com o que estou escrevendo, mas esse é o espírito do JEQUIÁ que quero levar sempre como lição e amor ao CLUBE e ao BASQUETE, amigo DIVINO fique com DEUS onde quer que esteja.
Fiz um comentário na primeira vez que essa entrevista foi colocada em nosso BLOG, foi SENSACIONAL ESSA ENTREVISTA espero que nossos Jovens Atletas possam ler mais uma vez e assimilar as palavras de um cara que infelizmente PAPAI do CÉU o chamou, mas essa entrevista resume-se a tudo que penso como pessoa e tive o privilégio de ver esse time jogar, estou até me emocionando um pouco com o que li e com o que estou escrevendo, mas esse é o espírito do JEQUIÁ que quero levar sempre como lição e amor ao CLUBE e ao BASQUETE, amigo DIVINO fique com DEUS onde quer que esteja.
Daniel Riente
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