CARTEIRA DE ATLETA

ATENÇÃO, TODOS OS ATLETAS DO JEQUIÁ IATE CLUBE DEVEM ENTREGAR UMA FOTO 3X4 O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL PARA CONFECÇÃO DA CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO PARA TER ACESSO AO CLUBE.

TODOS DEVEM ENTREGAR A FOTO PARA CLÉO PEDROZA ATÉ O FIM DO MÊS DE MARÇO.

NÃO HAVERÁ COBRANÇA DE TAXA, SÓ PRECISAMOS COM URGÊNCIA DA FOTO 3X4.

TODOS HEIM MULEKADA!!!!!!!


VITOR IMBUZEIRO, ELE AJUDOU O FEMININO LÁ NO INÍCIO, MERECE A HOMENAGEM

ESSE É O VITOR IMBUZEIRO, O MEU AMIGO QUE EM 2006 AJUDOU NOSSO FEMININO COM OS UNIFORMES INICIAIS. HOJE SÃO UNIFORMES DE TREINO DAS NOSSAS CATEGORIAS. ESSA MATÉRIA MOSTRA BEM QUEM É O VITÃO, MUITO OBRIGADO MEU VÉIO.
Abaixo matéria que passou no ESPORTE ESPETACULAR em janeiro de 2009, só vi isso agora e resolvi colocar aqui


Corria o ano de 2003, e o ginásio em Nagasaki reunia duas escolas japonesas para um amistoso de basquete. Ainda no primeiro quarto, o técnico visitante pediu tempo e, sem pensar duas vezes, começou a agredir um dos atletas no banco de reservas. Para os outros meninos, era um gesto normal - agressões físicas desse tipo não chegam a surpreender ninguém no Japão. Quase ninguém. Naquele dia, irritado com a cena do outro lado da quadra, o treinador do time da casa deu a ordem aos seus jogadores:

- Molecada, apaga a luz, junta as cadeiras, desliga o placar. Acabou.




A voz dissonante que deu fim à partida era de Vitor Imbuzeiro, um carioca de 37 anos que chegou a Nagasaki há uma década. De lá para cá, ele foi comendo pelas beiradas e penou para driblar alguns conceitos enraizados no basquete colegial asiático, como os ataques de fúria dos técnicos e a submissão exagerada da maioria dos atletas.

- No Brasil, se um menino faz uma besteira no treino e o técnico mete a mão na cara dele, o pai leva a polícia para a escola. Aqui no Japão, o pai também vai à escola, mas para pedir desculpas em nome do filho e agradecer pela educação que estão dando a ele. Meu contrato me dá carta branca para fazer tudo que os locais fazem, mas eu não toco nos garotos e, no meu ginásio, não permito agressão – explica Vitor, em papo por telefone com o GLOBOESPORTE.COM.

Selecionado em 1998 pelo JET, um programa do governo japonês que tenta dar às crianças algumas doses de globalização, Vitor encontrou uma cidade que respira história e espalha monumentos por cada esquina, orgulhosa da reconstrução após a bomba atômica lançada pelos americanos em 1945. Como assistente, ele ajudou sua primeira escola a levantar uma taça após três décadas de jejum. Por gratidão, os alunos fizeram até abaixo-assinado para evitar sua saída, mas o JET é rigoroso e só permite contratos de até três anos.

O brasileiro, então, pulou para outra instituição. Foi ser técnico principal na Kaisei, que tinha um elenco fraco, mas logo começou a crescer. Nas últimas três temporadas, foi bicampeã após 25 anos de seca e perdeu um título justamente para a ex-escola de Vitor. Convidado para trabalhar em clínicas de verão nos Estados Unidos, nas universidades de Michigan State e Syracuse, o técnico sabe que o esforço na Ásia já rendeu frutos.


- O sonho de qualquer treinador é ter um time que faça tudo que você manda. Mas só até vir para o Japão, porque aqui esse é o pior pesadelo. O jogador tem muito medo do erro, então faz tudo que pedem. Assim, se der errado, a culpa é do técnico. Quando vim para cá, comecei a mudar isso, e a gente começou a ganhar jogos – lembra Vitor, que acumulou prestígio a ponto de ser frequentemente chamado por prefeituras para inaugurar ginásios.

A rigor, nada disso teria acontecido se não fosse o JET. Os dois se conheceram na primeira reunião dos técnicos, em Kobe, e continuaram mantendo contato durante seis meses, até o segundo encontro, em Tóquio. Àquela altura, o drible na disciplina japonesa foi inevitável.

- Já fomos para Tóquio sabendo que ficaríamos quatro dias dentro de um hotel cinco estrelas. Então que se dane a reunião, né – diverte-se o treinador.

DA JOGAVA UM BOLÃO, hehahehehhe.

Que Deus te abençoe todos os dias.

Abração esperem que gostem da matéria.


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