MINHA CULPA

18/04/2009

MINHA CULPA.

Todos os dias devemos amadurecer, crescer, evoluir, essa é a missão, com certeza.Hoje acredito ter dado um grande passo no meu entendimento pessoal, na minha evolução ética profissional e pessoal. Depois de velho continuo aprendendo com o basquete e seu dia-a-dia.

Tenho e respeito muito uma missão minha no Jequiá, implantar e fazer crescer o feminino, INÉDITO na Ilha do Governador.

A comunidade do basquetebol estadual me conhece, sabe bem como sou e como sou dedicado, envolvido com meu trabalho.A comunidade toda também sabe da seriedade do projeto, enfim não preciso, nem precisamos provar nada pra ninguém.

Mais uma vez como nesses três anos estava lá diante de um desafio gigante, jogar contra a equipe que marcou nosso primeiro jogo como equipe de basquetebol, Jequiá vs Mangueira, abril de 2007 no Clube Municipal, as mesmas equipes de hoje, o placar: Mangueira 108 x 04 Jequiá(duas cestas espíritas, com todo respeito pela religião).Em 2008, jogamos de novo: Mangueira 66 X 16 Jequiá, hoje Mangueira 65 x 28 Jequiá.

Estamos melhorando sem modéstia em nossa velocidade, porém conseguindo imprimir nas atletas atitudes, comportamentos táticos, enfim, tudo conforme o planejado.

Meu grande problema tem sido com as arbitragens. Me considero, me sinto marcado. A arbitragem, alguns dos novos que embarcaram na missão de ir a Ilha, ou arbitrar jogo do Jequiá feminino significa apitar jogo do Alan, reclama demais, muito questionador, enfim já soube de cada uma graças a essa fama.

Então fiquei dois ano e 4 meses dirigindo feminino sem tomar uma falta técnica até porque estou dirigindo base-base, nem palavrão falo com as meninas, sinistro conseguir mas consigo.Daí tomei a técnica, não na hora que estava questionando a arbitragem de forma conclusiva, sem palavrões, nem desrespeito profissional. Essa hora exige coragem, tomei logo em seguida quando gritei efusivamente para a minha equipe: BOA!!!!! Foi isso que falei, enfim, tomei e me senti envergonhado, sou professor, educador há 19 anos e muito me orgulho de minha história e imagem no magistério.

PORÉm, estou acreditando que sou realmente perseguido por uma marca que me deram sem ao menos haver respeito pelo profissional ou conhecimento da pessoa Alan e todo seu trabalho.Aceito e entendo sem demagogia que a arbitragem não é infalível, isso é natural, ainda mais em quem está começando. Mas do jeito que as coisas andam comigo, estão prejudicando diretamente minha jovem e inexperiente equipe.

Não ganhariamos da Mangueira, essa geração ainda não, é o que mais quero mas essa não é a hora. Mas a evolução do basquetebol de minhas meninas está relacionado diretamente ao que elas conseguem praticar dentro de quadra durante os jogos. Os erros podam a evolução, erros, erros, tranquilo. Como foi hoje é impossível. Perdi umas 10 posses de bolas injustas, equivocadas, meu Deus, fica muito feio!!!

No final do jogo recebi um daqueles conselhos preciosos que por vezes somos abençoados a receber. Melhor ainda que veio acompanhado de um elogio ao trabalho desenvolvido. Muito obrigado Agostinho, treinador da Mangueira. Tenho a Mangueira como exemplo, objetivo, excelência, todos vocês da comissão técnica também são merecedores desse respeito. Já falei isso diversas vezes e hoje foi muito bom. Consegui ficar feliz após o conselho que será seguido.

ENTÃO A PARTIR DE HOJE PROMETO PARA TODOS QUE NINGUÉM OUVIRÁ OU VERÁ QUALQUER FALA OU EXPRESSÃO DIRECIONADA A ARBITRAGEM POR PARTE DO ALAN. AOS QUE ME RESPEITAM ESSES CONTINUAREI A ME COMUNICAR DURANTE O JOGO, COMO A REGRA PERMITE E DÁ ESSE DIREITO AO TREINADOR E O CAPITÃO.
SILÊNCIO

Torcerei para que os erros com esses árbitros em especial, só os que me adoram não aconteçam mais. Estou começando a achar que eles erram porque eu reclamo, não só porque erram como qualquer ser humano.Essa será minha missão. Podem cobrar.

Esse é um teXto pessoal, Alan Glauco, não é Jequiá, apesar de todos já estarem confusos com os acontecimentos recentes.

Um abração e fiquem com Deus.