CARTEIRA DE ATLETA

ATENÇÃO, TODOS OS ATLETAS DO JEQUIÁ IATE CLUBE DEVEM ENTREGAR UMA FOTO 3X4 O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL PARA CONFECÇÃO DA CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO PARA TER ACESSO AO CLUBE.

TODOS DEVEM ENTREGAR A FOTO PARA CLÉO PEDROZA ATÉ O FIM DO MÊS DE MARÇO.

NÃO HAVERÁ COBRANÇA DE TAXA, SÓ PRECISAMOS COM URGÊNCIA DA FOTO 3X4.

TODOS HEIM MULEKADA!!!!!!!


OFICIAL TOTAL - Seleção é do MAGNANO, vamos lá RUBÃO!!!!!




A nova comissão técnica da seleção masculina do Brasil: Dr. Andreoli (médico), Felipe Tadiello (fisioterapeuta), João Marcelo Leite (ass. técnico), Rubén Magnano (técnico), José Neto (ass. técnico), Diego Jeleilate (prep. físico) e Vanderlei Mazzuchini (diretor de seleções masculinas)

Com os pés no chão, Rubén Magnano é apresentado como novo técnico da Seleção Brasileira

A nova comissão técnica da Seleção Brasileira de basquete masculino foi apresentada à imprensa nesta sexta-feira (22/01), em São Paulo (SP). O treinador Rubén Magnano, campeão olímpico em Atenas-2004 e vice-campeão mundial em 2006 com a Argentina, ainda não está com o português muito apurado, mas as respostas e planos para o basquete nacional estão na ponta da língua.

Antes de Magnano falar, o presidente da CBB, Carlos Nunes, tratou de explicar a demissão do espanhol Moncho Monsalve do cargo. “Queria agradecer muito ao Moncho pela tempo que comandou a seleção. Sei que é um momento ruim e que há mágoas por parte dele, mas agora é hora de renovação para 2016”, comentou Nunes.

Logo depois, o argentino começou seu discurso agradecendo a Confederação Brasileira de Basquete pela oportunidade dada a ele e comentou sobre a tão sonhada vaga olímpica: “A conquista da vaga é complicada, já que a América só tem duas vagas e uma é dos Estados Unidos. Mas precisamos ter os pés no chão e acreditar que nada é impossível”.

O trabalho de base foi outro ponto muito comentado pelo novo treinador. Visando as Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016, Magnano disse que olhará para os jovens atletas. “Temos que trabalhar em conjunto com os mais jovens, ajudá-los a amadurecer e aconselha-los. Minha primeira prioridade é olhar para a Seleção Sub-18 que vai disputar o Sul-Americano na Colômbia”.

Magnano está hospedado em São Paulo e vai fixar residência na capital. Aproveitando que está no Brasil, acompanhará os jogos finais do Campeonato Paulista e a rodada do final de semana do Novo Basquete Brasil. Sobre o NBB, Magnano acha importante a criação da liga. “A Liga Nacional é um impulso para o basquete brasileiro se estruturar”. Ainda sobre o basquete nacional, o comandante comentou sobre os estrangeiros naturalizados brasileiros. “Não vou fechar as portas para ninguém, sejam nascidos no Brasil ou naturalizados. Se mostrarem um bom serviço, terão espaço na equipe.”

O primeiro grande desafio de Rubén é fazer uma boa campanha no Mundial da Turquia, e o treinador está confiante. “A primeira meta, a curto prazo, é o Mundial. Não vou dizer aqui em que lugar o Brasil vai chegar, mas vamos trabalhar para fazer um bom campeonato. A grande força no grupo são os Estados Unidos, e estamos logo atrás, ao lado da Croácia e da Eslovênia”.

Para encerrar a entrevista, comentou sobre a fama de durão que levou nos tempos de treinador de seleção argentina, quando levantou polêmicas a não deixar, por exemplo, jogadores falarem no celular durante as refeições. “Temos que respeitar regras na concentração. Os jogadores vão passar muito pouco tempo juntos; se cada um ficar no celular, não vai haver comunicação entre eles. Por exemplo, todo mundo vai ter que vestir a camisa da Seleção em eventos oficiais”, disse Magnano

Após a entrevista coletiva, Magnano participou do programa televisivo “Arena Sportv”. O treinador repetiu várias das coisas que disse na entrevista coletiva, mas também fez um grande elogio ao basquete brasileiro, ao responder sobre por que aceitou o convite da CBB para assumir uma Seleção que não se classifica às Olimpíadas desde 1996, e que foi 17ª colocada no último Mundial, em 2006.

“Há uma união de fatores, que têm a ver com o material humano e com o projeto que os dirigentes levaram a mim. Eu sempre disse no meu país que, no basquete, depois dos EUA, deveria estar o Brasil, pelo seu potencial humano, pela forma como o esporte é feito no país. Não é algo que digo agora; eu sempre disse. Isso me abriu o apetite. E como treinador de basquete, sempre gostei de desafios”, disse Magnano.

O treinador revelou que deve embarcar no início de fevereiro para os EUA, onde se reunirá com o trio de brasileiros da NBA, e depois segue para a Europa. Em março, deve estar de volta ao país para observar e conversar com os jogadores do NBB. O argentino admitiu que a conversa com o pivô Nenê, do Denver Nuggets da NBA, será decisiva. “Acredito que o Nenê, comprometido, seria um jogador sumamente importante para a Seleção. Já o conhecia desde as categorias de base. A primeira grande tarefa é mostrar ao Nenê não só a importância da Seleção para ele, mas a sua importância para toda a estrutura do basquete”, explicou.

Além disso, Magnano mostrou comprometimento com o país ao dizer que está à procura de uma professora de português para aprender melhor a língua, e garantiu que estará envolvido com a criação da Escola Nacional de Técnicos. “Onde há quem quer aprender, deve haver quem quer ensinar. Eu me lembro de qdo cheguei de Indianápolis (em 2002, após a disputa do Mundial), agradeci a todos os treinadores do país, pois fazem um trabalho silencioso, que ninguem vê, e ajuda muito o basquete a crescer. Aqui no Brasil, temos de dar muita importância à formação de treinadores. A ideia é que eu me aproxime bastante dos técnicos daqui e veja como os treinadores trabalham dentro dos clubes e centros de treinamento, além de dar clínicas”, concluiu.


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